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Câncer infanto-juvenil é tema do Dia Mundial do Câncer 2017

06 de February de 2017

A campanha do INCA para o Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro) deste ano tem como tema o câncer infanto-juvenil.  No Brasil, o câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes, sendo superada somente pelos acidentes e mortes violentas. Entre 2009 e 2013, o câncer foi responsável por cerca de 12% dos óbitos na faixa de 1 a 14 anos, e 8% de 1 a 19 anos. No Brasil, foram registradas 2.724 mortes por câncer infanto-juvenil em 2014 (ano mais recente com informações compiladas).Durante o a cerimônia comemorativa, na sexta-feira, 10, na sede do INCA, no centro do Rio de Janeiro, será lançado pelo Instituto o livro Incidência, mortalidade e morbidade hospitalar por câncer em crianças, adolescentes e adultos jovens no Brasil: informações dos registros de câncer e do sistema de mortalidade. A publicação trará a inclusão inédita das informações sobre morbidade hospitalar, e da faixa etária de 20 a 29 anos (adultos jovens). A base de dados vem das informações sobre incidência (coletadas por 25 Registros de Câncer de Base Populacional-RCBP), mortalidade (registradas no Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM/Ministério da Saúde), e de morbidade hospitalar (provenientes dos Registros Hospitalares de Câncer-RHC).


O INCA estima a ocorrência de 12.600 novos casos de câncer na faixa etária de zero a 19 anos em 2017. O chamado câncer infanto-juvenil inclui, na verdade, vários tipos de câncer. As leucemias representam o maior percentual (26%), seguida dos linfomas (14%) e tumores do sistema nervoso central (SNC) (13%).


O Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa da UICC, uma organização não governamental que une a comunidade internacional com o objetivo de reduzir a carga global do câncer, para promover uma maior equidade, e para integrar o controle da doença na saúde mundial e na agenda de desenvolvimento.


Fundada em 1933 e com sede em Genebra, conta com a adesão de mais de 800 organizações em 155 países, entre elas as principais sociedades de câncer do mundo, ministérios da saúde, institutos de pesquisa, centros de tratamento e grupos de pacientes. A Direção-Geral do INCA integra seu corpo diretivo, que se reúne duas vezes ao ano, para traçar planos e avaliar projetos em andamento.


A campanha do INCA para o Dia Mundial do Câncer 2017 tem como o mote a frase “Nós Podemos Eu Posso", sugerida pela UICC para ser trabalhada entre os anos de biênio 2016 e 2018.

Diagnóstico precoce e acesso ao tratamento

As diferenças entre os cânceres infantis e de adultos consistem principalmente nos aspectos morfológicos do tipo do tumor, comportamento clínico da doença e localizações primárias. Nas crianças e nos adolescentes, a neoplasia geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Nos adultos, as células epiteliais, que recobrem órgãos, são as mais atingidas. Enquanto o câncer no adulto apresenta mutações, geralmente, em decorrência de fatores ambientais, como cigarro e exposição ao sol, por exemplo, o câncer pediátrico ainda não possui estudos conclusivos sobre a influência desses aspectos.

Os tumores dos cânceres infantojuvenis crescem mais rapidamente do que os dos adultos e tornam-se invasivos, porém respondem melhor ao tratamento. É importante que pais e familiares saibam identificar os sinais e sintomas da doença, que são muito parecidos com os de doenças comuns da infância.

“Muitos pacientes ainda chegam para tratamento com a doença avançada. É importante que as crianças com suspeita de câncer tenham um atendimento e encaminhamento o mais rápido possível", reforça Sima Ferman.

“Os sintomas persistentes sempre merecem atenção, aqueles que continuam mesmo com as medidas médicas iniciais. Quando a criança não está bem, é importante que o pediatra a acompanhe até a resolução do caso. O câncer infantojuvenil é uma doença potencialmente curável, mas é necessário que o diagnóstico seja rápido, bem como o início do tratamento", acrescenta.

Os principais sinais e sintomas relacionados aos tumores da infância são:

- Palidez, manchas roxas e dor na perna;

- Caroços e inchaços, especialmente indolores e sem febre ou outros sinais de infecção;

- Perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, e sudorese noturna;

- Alterações oculares: pupila branca (reflexo do olho do gato), estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;

- Barriga grande;

- Dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva, problemas de equilíbrio, alterações da personalidade e do comportamento, convulsões, sonolência;

- Dor em membro ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção.


Fonte: http://www.inca.gov.br/

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